Amor


Amor, meu vício bom, meu colorido dos olhos;
Chama inconsumível; do meu sorriso incontido, razão supracitada.
Inelutável meu pedido de que eterno sejam...
Meu paraíso então descoberto, destino ao meu pensar,
As nuvens e os pássaros, as correntezas: princípio da vida
pela própria vida em suas mãos transformadas,
Em ti toda felicidade brusca despeja sobejamente
Céus, sóis que abrem manhãs,
Precipitam-se ao cair, se entardeces...
Oceanos de recíprocos gestos, as buscas que de antes desfazem-se
Com certezas que ao olhar, me vestes;
Saculeja a alma, repente, há se achado o lugar:
A se perder de vista em você, todo amor que faço por merecer,
E que de tanto nem cabe em mim.
Um dia, este chegastes a não ir jamais
Em vontades repartimos traços a terra uma existência,
ares de uma mesma paisagem: se nos sorriu a vida,
Porque razão... não nos faltam, é tudo ideal - 
 uma duplicidade de sinceros, ditos: cada unicidade de sentimentos.



















Diana Bonini

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